segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Os Mamíferos


Os mamíferos (do latim científico Mammalia) constituem uma classe de animais vertebrados, que se caracterizam pela presença de glândulas mamárias que, nas fêmeas, produzem leite para alimentação dos filhotes (ou crias), e a presença de pêlos ou cabelos. São animais homeotérmicos, (ou seja, de temperatura constante, também conhecidos como "animais de sangue quente"). O cérebro controla a temperatura corporal e o sistema circulatório, incluindo o coração (com quatro câmaras). Os mamíferos incluem 5.416 espécies (incluindo os seres humanos), distribuídas em aproximadamente 1.200 gêneros, 152 famílias e até 46 ordens, de acordo com o compêndio publicado por Wilson e Reeder (2005). Entretanto novas espécies são descobertas a cada ano, aumentando esse número; e até o final de 2007, o número chegava a 5.558 espécies de mamíferos.

As Aves


As aves (latim científico: Aves) constituem uma classe de animais vertebrados, bípedes, homeotérmicos, ovíparos, caracterizados principalmente por possuírem penas, apêndices locomotores anteriores modificados em asas, bico córneo e ossos pneumáticos. São reconhecidas aproximadamente 9.000 espécies de aves no mundo.

As aves variam muito em seu tamanho, dos minúsculos beija-flores a espécies de grande porte como a avestruz e a ema. Note que todos os pássaros são aves, mas nem todas as aves são pássaros. Os pássaros estão incluidos na ordem Passeriformes, constituindo a ordem mais rica, ou seja, com maior número de espécies dentro do grupo das aves.

Enquanto a maioria das aves são caracterizadas pelo voo, as ratitas não podem voar ou apresentam voo limitado, uma característica considerada secundária, ou seja, adquirida por espécies "novas" a partir de ancestrais que conseguiam voar. Muitas outras espécies, particularmente as insulares, também perderam essa habilidade. As espécies não-voadoras incluem o pingüim, avestruz, quivi, e o extinto dodo. Aves não-voadoras são especialmente vulneráveis à extinção por conta da ação antrópica direta (destruição e fragmentação do habitat, poluição etc.) ou indireta (introdução de animais/plantas exóticas, mamíferos em particular).

Aves que cantam Quase todas as aves são capazes de emitir algum tipo de som as mais conhecidas são (sabiá, canário do reino ou da terra e azulão). Algumas delas, porém, elaboram verdadeiras músicas, bastante complicas e muito agradáveis ao nosso ouvido: são as chamadas aves canoras. Existem cerca de 4 mil espécies delas. Em geral são animais pequenos, com plumagens discretas, que permanecem quase todo o tempo escondidos entre a vegetação. As principais funções do canto dos passarinhos são a busca de um parceiro para o acasalamento e a delimitação de território. (As aves coloridas usam sua plumagem para atrair o parceiro, pôr isso não precisam do canto.) Cada passarinho tem um canto característico, exclusivo dele. Entre as aves canoras mais famosas estão os curiós e os pintassilgos sul- americanos e os tordos africanos, europeus e asiáticos. Alvorada: Assim que o sol nasce, as aves despertam e iniciam as atividades do dia. Muitas delas preferem cantar nessa hora, bem como ao entardecer. O canto avisa as demais aves que aquele território ainda tem dono.

Cantos: Há vários modos de descrever em símbolos o canto das aves. Os ornitólogos ( cientistas que estudam aves) também gravam o canto, para estudo. Tordo da Sardenha: Piados altos e rápidos. Rouxinol:

Sons suaves e harmoniosos. Exemplos: Tordo Europeu: Comuns na Europa, esta espécie de tordo possui um canto alto e alegre. Entre seus alimentos prediletos estão caramujos, cuja casca rompe batendo-a contra uma pedra. Tordo- vermelho Europeu:

Na primavera, período de acasalamento dos tordos- vermelho, os formam e começam a construir seus ninhos. O canto doce e triste do macho informa aos intrusos que aquele território está tomado. Um forte tic-tic-tic alerta outros animais sobre a presença de um gato ou de um gavião.

Rouxinol: Considera-se o canto do rouxinol um dos mais belos da natureza. A ave canta tanto a noite como durante o dia, mas é no entardecer que sua música é mais intensa.

Os Répteis

Os répteis (latim científico: Reptilia) constituem uma classe de animais vertebrados tetrápodes e ectotérmicos, ou seja, não possuem temperatura corporal constante. São todos amniotas (animais cujos embriões são rodeados por uma membrana amniótica), esta característica permitiu que os répteis ficassem independentes da água para reprodução. Os répteis atuais são representados por quatro ordens:

Ordem Crocodilia - crocodilos, gaviais e jacarés: 23 espécies
Ordem Rhynchocephalia - tuataras (da Nova Zelândia): 2 espécies
Ordem Squamata - lagartos (como o camaleão) e serpentes: aproximadamente 7.600 espécies
Ordem Testudinata - (tartarugas, jabutis e cágados): aproximadamente 300 espécies
Os dinossauros, extintos no final do Mesozóico, pertencem à super-ordem Dinosauria, também integrada na classe dos répteis. Outros répteis pré-históricos são os membros das ordens Pterosauria, Plesiosauria e Ichthyosauria.

Os répteis são encontrados em todos os continentes exceto na Antártica, apesar de suas principais distribuições compreenderem os trópicos e subtrópicos. Não possuem uma temperatura corporal constante, são ectotérmicos e necessitam do calor externo para regulação da temperatura corporal, por isso habitam ambientes quentes e tropicais. Conseguem até um certo ponto regular ativamente a temperatura corporal, que é altamente dependente da temperatura ambiente. A maioria das espécies de répteis são carnívoras e ovíparas (botam ovos). Algumas espécies são ovovivíparas, e algumas poucas espécies são realmente vivíparas.

A língua portuguesa permite duas ortografias e pronúncias: reptil (oxítona), com plural reptis; ou réptil (paroxítona), com plural répteis

Os Anfíbios


Anfíbios são animais de pele fina e úmida, na qual não ocorrem pêlos ou escamas externas. São animais que não incapazes de manter a temperatura de seu corpo constante por mecanismos externos, por isso são chamados animais de sangue frio ou pecilotérmicos.
A pele fina, rica em vasos sanguíneos e glândulas que possuem permite-lhes que a utilizem na respiração, absorção de água e defesa. Quando estão com "sede", os anfíbios encostam a região ventral de seu corpo na água e a absorvem pela pele. As glândulas em sua pele são de dois tipos: mucosas, que produzem muco e serosas, que produzem veneno. Todo o anfíbio produz substâncias tóxicas, mas existem espécies mais e menos tóxicas e os acidentes com humanos somente acontecerão se tais substâncias entrarem em contato com nossas mucosas ou sangue.
Podem ser aquáticos ou terrestres. As formas aquáticas respiram através de brânquias, através da pele ou através de pulmões. As terrestres respiram geralmente tanto através dos pulmões quanto pela pele. Alimentam-se de minhocas, insetos, aranhas, e de outros vertebrados como anfíbios e pequenos mamíferos.
Reproduzem-se através de ovos que originam uma larva e posteriormente um adulto através do processo de metamorfose. Seus ovos são depositados em locais úmidos ou na água, pois não possuem casca para protegê-los da dessecação. Existem exceções a essa regra, com ocorrência de muitos animais vivíparos. Em geral, não existe cuidado à prole dentre os anfíbios.
Atualmente são divididos em três grupos: os sapos, rãs e pererecas (Anura), as salamandras (Caudata) e as cecílias (Apoda).

Os Peixes


Os peixes são animais vertebrados, aquáticos, tipicamente ectotérmicos, que possuem o corpo fusiforme, os membros transformados em barbatanas ou nadadeiras (ausentes em grupos mais basais) sustentadas por raios ósseos ou cartilaginosos, as guelras ou brânquias com que respiram o oxigénio dissolvido na água (embora os dipnóicos usem pulmões) e, na sua maior parte, o corpo coberto de escamas.

No uso comum, o termo peixe tem sido frequentemente utilizado para descrever um vertebrado aquático com brânquias, membros, se presentes, na forma de nadadeiras, e normalmente com escamas de origem dérmica no tegumento. Sendo este conceito do termo "peixe" utilizado por conveniência, e não por unidade taxonômica, porque os peixes não compõem um grupo monofilético, já que eles não possuem um ancestral comum exclusivo. Para que se tornasse um grupo monofilético, os peixes deveriam agrupar os Tetrápodes.